sábado, 31 de março de 2012

Vôlei Futuro vence Unilever dentro do Maracanãzinho lotado e provoca terceira partida

Parecia impossível. O time do Vôlei Futuro, irreconhecível na primeira partida terça-feira (27), superou as adversidades e venceu o Unilever, em pleno Ginásio Maracanãzinho lotado, por 3 sets a 2, parciais de 22-25, 25-22, 25-22, 22-25 e 15-7, em 2h15. Mais do que levar a semifinal para a terceira partida, que também será realizada no Rio de Janeiro, a equipe do técnico Paulo Coco mostrou vibração, garra e superação. Tudo o que faltou em Araçatuba.

Quais seriam os motivos que fizeram a equipe “dar o sangue” neste jogo, e não na primeira partida da série, disputada em casa? Até aquele momento, as meninas estavam invictas em casa. Eram 12 vitórias em 12 jogos. O próprio Unilever havia sido vítima do Vôlei Futuro. O Ginásio Dr. Plácido Rocha, que em outrora parecia um caldeirão, de repente se tornou a casa do Rio de Janeiro. Um passeio daqueles! Uma ducha de água fria no mais fanático araçatubense que fielmente comparece ao ginásio, grita, torce, apoia e, acima de tudo, paga seu ingresso. O técnico Bernardinho armou sua equipe de uma maneira que as donas de casa não conseguiam uma sequência de pontos. Bloqueio, saque, defesa, dava tudo certo para elas. E tudo errado para nós.

Mas aí a história mudou. Neste sábado (31) mais uma vez as duas equipes se encontraram. Para o Unilever bastava uma vitória para enfrentar, mais uma vez, o Sollys/Nestlé/Osasco na final (eliminou o Usiminas/Minas na outra semifinal). Para o Vôlei Futuro, só vencer interessava para salvar a Superliga 2011/2012. O título Paulista de 2011 foi importante, mas somente um campeonato a nível nacional traz credibilidade a uma equipe.

No primeiro set, vitória do Rio de Janeiro. O torcedor, que acompanhava a partida pela televisão, rádio e internet, já dava sinais de desânimo, talvez prevendo que “a vaca ia para o brejo”. Mas não foi bem isso que aconteceu. Ufa! Paula Pequeno, Ana Cristina, Walewska, Verê e Fernanda Garay jogaram o tanto que valem. Joycinha, tímida em quadra e errando muito, reagiu e também mostrou porque já foi jogadora de seleção brasileira. O segundo e o terceiro sets foram vencidas pelas paulistas. No quarto, apesar da desvantagem no placar, o Rio de Janeiro buscou o resultado, venceu e levou a decisão para o tie-break.

Mas se o Unilever deu uma aula no primeiro jogo, foi a vez do Vôlei Futuro ensinar um pouco da arte araçatubense para as cariocas. Paula Pequeno, a musa do voleibol, sentiu câimbras, mas mesmo assim continuou. Bernardinho, que já não tem muitos cabelos, deve tê-los arrancado ao ver sua equipe perder por 15 a 7, ser facilmente dominada em quadra e, pior de tudo, levar a decisão para a terceira partida, assim como acontecera na fase de quartas-de-final diante do Mackenzie/Cia do Terno.

Com a semifinal empata em 1 a 1, a terceira partida da melhor-de-três será realizada sexta-feira (6), novamente no Maracanãzinho, que estará lotado mais uma vez. Para o público amante do vôlei; aqueles que torcem para o Vôlei Futuro e querem ver a equipe disputado pela primeira vez na sua história uma vaga na final, a hora de torcer é agora. O Vôlei Futuro feminino nunca esteve tão perto de disputar um título da Superliga como está agora. Sexta-feira, às 21h. #GoVF!

segunda-feira, 26 de março de 2012

Gaviões da Fiel e Mancha Alviverde longe dos estádios: será?


500 pessoas comparecem ao enterro do torcedor palmeirense
Domingo, dia 25, horas antes do clássico entre Corinthians e Palmeiras, válido pela 15ª rodada do Campeonato Paulista 2012. Integrantes das torcidas organizadas dos dois clubes, no caso, Gaviões da Fiel e Mancha Alviverde, combinaram um confronto pela internet e, no meio da confusão, André Alves Lezo, 21, levou um tiro na cabeça, falecendo horas mais tarde.

Por conta disso, a Federação Paulista de Futebol (FPF) decidiu pela proibição da entrada destas torcidas nos estádios, até que as autoridades concluam as investigações. Um outro torcedor, de 19 anos, se encontra na UTI com traumatismo craniano e respirando com auxílio de aparelhos. Até às 22h05 (horário de Brasília), não havia atualização sobre seu estado de saúde.

Dois jovens que, briguentos ou não, estiveram envolvidos na confusão generalizada que tomou da Avenida Inajar de Souza, na Zona Oeste da capital paulista. O futebol foi esquecido, e a rivalidade, mais uma vez, se estendeu para fora das arquibancadas.

Agora, os meios de comunicação, justiça, polícias Civil e Militar, a sociedade, o torcedor, todos discutem, mas nenhuma resposta é encontrada para as seguintes perguntas: como resolver esse problema? É possível acabar com as organizadas ou, pelo menos, mantê-las longe dos estádios? De que forma evitar que jovens ainda se envolvam em tais balburdias?

A decisão da FPF de proibir que palmeirenses e corintianos pertencentes às torcidas organizadas é acertada, mas não é definitiva. Na Inglaterra, por exemplo, a polícia, os clubes e as próprias torcidas organizadas conseguiram controlar a ação dos Hooligans, que causavam pânico e terror nos estádios da terra da rainha. E no Brasil, com tantos exemplos, a discussão vem à tona, como no caso do confronto entre os idiotas (não se chama de torcedor aqueles trouxas que preferem brigar ao invés de torcer), mas nenhuma atitude, nenhuma ação coibindo a ação de vândalos é tomada.

O Brasil está a dois anos de sediar uma Copa. As imagens de torcedores brigando, morrendo, de policiais fortemente armados ao redor dos estádios, estão se espalhando pelo mundo. Qual imagem o país oferece aos gringos? Quem, em sã consciência, se arrisca a viajar para um país onde a violência nos estádios, e fora deles, ainda persiste?

Jornalista que sou, apaixonado por futebol, estou em plena expectativa de cobrir e participar de perto desse grande evento. Mas tudo pela profissão. Nas arquibancadas, principalmente em dia de clássico, não me arrisco nem a andar pelas ruas.

Já passou da hora em que o poder público extermine as torcidas organizadas. A dissolução é o principal caminho. Claro, não o único. Do contrário, estaremos mais uma vez discutindo isso tudo novamente.

terça-feira, 20 de março de 2012

Romário: de craque a deputado federal

Romário de Souza Faria, nascido em 29 de janeiro de 1966, no Rio de Janeiro (RJ). Como jogador de futebol, o ‘Baixinho’ se tornou profissional no Vasco, em 1985. No Brasil, atuou também pelo Flamengo e Fluminense. Na Europa, o atacante jogou pelo PSV (Holanda), Valência e Barcelona (Espanha). Pela seleção brasileira, fez 58 gols, e conquistou o tetra campeonato para o Brasil na Copa de 1994. Fez mais de mil gols na carreira, e colecionou desafetos.
Depois de inúmeros processos e confusões ao longo da carreira como atleta, Romário aventurou-se na política. Filiou-se em 2009 ao PSB do Rio de Janeiro, partido aliado de Lula e da presidente Dilma Rousseff. Foi o 6º mais votado do Estado com mais de 140 mil votos nas eleições do ano seguinte.

Mas o início da carreira política não começou bem. Segundo reportagem do jornal “Extra” do dia 4 de fevereiro de 2011, Romário, que havia tomado posse como deputado federal três dias antes, se ausentou da primeira sessão parlamentar para jogar futevôlei na praia da barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. O assunto ganhou repercussão negativa, principalmente, nas redes sociais. No Twitter e no Facebook, o deputado federal teve a atitude bombeada pelos internautas. Para sua sorte, a sessão não tinha ordem do dia nem votação prevista, portanto a presença dos deputados não era obrigatória (e, por isso, a ausência do ex-jogador não repercutiu no salário de deputado).

Aos poucos, Romário foi mostrando sua face crítica. Em outubro de 2011, por exemplo, esteve no Maracanã liderando a Subcomissão Temporária da Copa 2014, Olimpíada e Paraolimpíada 2016 nas críticas aos gastos das obras do estádio e ao projeto em geral.

Até por conta da experiência nos gramados, o deputado federal tem se mostrado um crítico ferrenho à forma com que a Copa do Mundo tem sido organizada. Chegou a afirmar, inclusive, que a competição se tornará o “maior roubo da história” do Brasil, por conta da má gestão dos políticos. O parlamentar disputou duas Copas como jogador, mas não está vinculado aos órgãos que estão organizando a edição de 2014, e nem por isso deixa de acompanhar a questão de perto e de denunciar tudo o que acha errado.

Romário também cobra dos amigos parlamentares interesse de ação na Câmara. Ele mesmo afirma que “muitos colocam a digital para marcar presença e se mandam”. Alguns dizem que as críticas procedem. O deputado federal Chico Lopes (PCdoB), do Ceará, diz que “há uma ditadura das lideranças que se reúnem com o presidente e só eles falam, só eles mandam”.

Bastante voltado a assuntos relacionados ao esporte e, principalmente, à Copa de 2014, o deputado não mediu palavras para opinar sobre a renúncia de Ricardo Teixeira, presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) nos últimos 23 anos, sucedido por José Maria Marin. “Exterminamos um câncer do futebol brasileiro”.

Desbocado dentro e fora de campo, Romário pendurou as chuteiras e vestiu o terno. Na página do site oficial da Câmara dos Deputados, onde está sua biografia, o deputado preencheu o espaço Condecorações com dois títulos: Tetracampeão do Mundo de Futebol e Melhor Jogador do Mundo, nos Estados Unidos. Em geral, parlamentares usam esse espaço para divulgar outros tipos de títulos, como de ordem do mérito ou de cidadão honorário.

Em entrevista à revista Veja, avisou que “a Copa vai sair do papel, mas vamos agora erguer alguns puxadinhos, fazer umas maquiagens ali” é um sinal vermelho aceso na nossa cara. O ‘Baixinho’ está de boca e olhos abertos.

terça-feira, 13 de março de 2012

O dia que o futebol brasileiro comemorou

Segunda-feira, dia 12 de março de 2012. Ricardo Teixeira, presidente da CBF, renuncia ao cargo por meio de carta 23 anos após assumir a entidade máxima do futebol brasileiro.

Ex-genro de João Havelange, Ricardo Teixeira assumiu a presidência da CBF em 1989, e tomou gosto pelo poder. Em sua gestão, o Brasil conquistou duas Copas do Mundo (1994 e 2002), três Copas das Confederações (1997, 2005 e 2009) e cinco Copas Américas (1989, 1997, 1999, 2004 e 2007). Mas os resultados dentro de campo não foram suficientes para apagar as diversas polêmicas e denúncias de corrupção em que o dirigente esteve envolvido:

1991: antecipa as eleições previstas para o ano seguinte, impedindo a participação dos clubes na votação;

1994: é denunciado após ter supostamente ordenado a liberação, sem pagamento de impostos, de aparelhos eletrônicos comprados pelos atletas campeões da Copa do Mundo. Na viagem teria trazido três chopeiras para um restaurante que possui no Rio.

2000: é um dos um dos alvos da CPI do Futebol, no Senado, e da CPI da Nike, na Câmara, que investigou os contratos firmados entre a CBF e a fabricante de material esportivo. Também é acusado de evasão de divisas, sonegação de impostos, apropriação indébita e lavagem de dinheiro. Não foi condenado. Um livro sobre o caso teve a publicação proibida pela Justiça.

2009: a Ailant, uma das empresas envolvidas na organização de um amistoso entre Brasil e Portugal, no Distrito Federal, teria superfaturado os gastos do evento. Ela pertence a Sandro Rosell, amigo pessoal de Teixeira.

2011: acusado pela rede britânica BBC de receber propina da ISL, empresa de marketing já falida. No mesmo ano, Teixeira foi acusado de pedir dinheiro em troca de votos para a candidatura inglesa à sede da Copa de 2018, mas foi considerado inocente.

A repercussão pela renuncia de Teixeira do cargo de presidente da CBF foi imediato. E comemorado por muitos. O ex-jogador e hoje deputado Romário, afirmou que o esporte nacional se livrou de “um câncer”. A mensagem publicada no Facebook pelo atacante campeão do mundo em 1994 dizia: “Hoje podemos comemora. Exterminamos um câncer do futebol brasileiro”.

Mas como explicar por que Teixeira era tão odiado?

As polêmicas, por si só, já revoltam jornalistas, esportistas, clubes, federações e você, amante do futebol.

Vale lembrar a conflituosa relação do cartola com o Clube dos 13, antes mesmo de tomar posse na CBF. Em dezembro de 1988, o ex-chefão já afirmava não reconhecer a união dos 13 principais clubes do País, que haviam criado a entidade no ano anterior. O presidente da CBF teve um período de aproximação no final dos anos 90, quando chegou a convidar Fábio Koff, presidente do Clube dos 13, a chefiar a delegação brasileira na Copa do Mundo de 1998, na França.

Ambos, porém, tornaram-se publicamente inimigos em 2011, quando Teixeira participou ativamente das eleições da associação indicando o derrotado Kléber Leite. Para limitar o poder dos clubes, passou a distribuir títulos e definir o destino da Taça das Bolinhas, além de se aliar ao Corinthians, peça chave na negociação dos direitos de transmissão do Brasileirão, para enfraquecer o Clube dos 13.

Sim, amigos, os clubes brasileiros são os que mais festejaram a saída do pilantra da CBF! Quem assume agora é José Maria Marin, conhecido como ‘Zé das Medalhas’. Outro trambiqueiro, que gosta de surrupiar medalhas da Copa São Paulo de Juniores. Coitado do goleiro Matheus, do Corinthians, que só recebeu a dele no vestiário, porque no campo foi o novo presidente da CBF que ‘guardou-a’ no bolso.

Mas os grandes clubes parecem ignorar a presença desse velhinho gagá na CBF. Apesar de o estatuto da confederação determinar que, em caso de renúncia do presidente, o vice de maior idade (no caso, o ‘Zé das Medalhas’, com os seus 79 aninhos de vida) deve assumir e cumprir o mandato até o fim, ou seja, 2015, federações estaduais e clubes de futebol apostam em outro desfecho.

Boa parte das federações vê a entrada de Marin na presidência da CBF como um fortalecimento indesejado da Federação Paulista de Futebol dentro da entidade nacional, já que o cartola é ligado à federação, da qual foi presidente entre 1983 e 1988.

Mas vários clubes ainda acham cedo para tomar uma posição, caso do Palmeiras, que prefere esperar o desdobramento da disputa das federações rebeldes com Marin. Rio Grande do Sul, Bahia, Paraná e Santa Catarina estão entre as descontentes.

Enquanto isso, vamos esperar que o futebol brasileiro, em especial a nossa seleção, seja uma passarela onde desfilem os melhores jogadores, e não que funcione como uma vitrine para a venda de jogadores. Nisso, Ricardo Teixeira era um especialista de mão cheia. Portanto, vá com Deus e não volte nunca mais.

Segunda-feira, dia 12 de março de 2012. O dia que o futebol brasileiro comemorou a queda de um ditador, em plena democracia.

sábado, 10 de março de 2012

Análise em vídeo - Campeonato Paulista 2012 - 13ª rodada

A 13ª rodada do Campeonato Paulista será disputada neste fim de semana. Serão cinco jogos no sábado e cinco no domingo. Os quatro grandes são os líderes do Paulistão 2012. O jornalista José Roberto Gonçalves analisa a rodada, com destaque para as partidas que envolvem Corinthians, Santos, Palmeiras e São Paulo.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Copa do Brasil 2012 traz nomes curiosos

É comum dizer que “a Copa do Brasil é o caminho mais curto para a Copa Libertadores da América no ano seguinte”. Muitos sabem que é uma maravilhosa maneira de salvar o semestre. Por isso, não custa acreditar.

Não são apenas os grandes que ganham. Os nanicos também tem vez. Em 23 edições realizadas, Grêmio e Cruzeiro destacam-se como os maiores vencedores: quatro edições cada. O Corinthians tem três títulos, seguido do Flamengo com dois. Internacional, Palmeiras, Santos e Vasco completam o time dos “grandes” campeões da CB.

Mas, espere aí: quem não se esquece do Criciúma de 1991, sob comando de Luiz Felipe Scolari? Ou do Juventude campeão em 1999? Além deles, Santo André (2004) e Paulista (2005) são os azarões do Estado de São Paulo que surpreenderam a todos e levaram o torneio nacional para casa. E é por isso que reiteramos: não custa acreditar.

Quando vemos a tabela do torneio nos deparamos com nomes totalmente inusitados. Para os desinformados, a copa é do BRASIL. Não confunda o River Plate do Sergipe com o time argentino! Outros sul-americanos homenageados são os uruguaios. O Amazonas conseguiu reunir o Nacional e o Penarol (sem o “til” no N, como o atual vice da Libertadores). O clube é o atual bi campeão amazonense.

O Real também participa. E são dois! Mas nenhum deles é o time de Cristiano Ronaldo. Roraima veio representado pela Associação Esportiva Real, da cidade de São Luiz do Anauá. O outro chará da equipe madrilenha, o Real Noroeste Capixaba Futebol Clube, de Águia Branca, é um dos representantes do Espírito Santo no torneio.

O São Paulo, acostumado a enfrentar tradicionais equipes da América do Sul, talvez tenha confundido o Independente de Tucuruí (PA), com o Independiente, da Argentina. Pois é, após consecutivos anos disputando a Libertadores o tricolor teve como adversário o atual campeão paraense. Detalhe: primeira equipe do interior a levantar o caneco no Pará.

E os nomes curiosos? Alguém já ouviu falar no Trem, do Amapá? Pelo nome, ou se “entra nos trilhos” ou será apenas um “dormente” na linha. O adversário do Paysandu é o Espigão, atual campeão rondoniense. Vem cá, o que seria um “espigão”? Uma espiga de milho com tamanho desproporcional?

A Paraíba também mandou seu representante com nome, digamos, curioso. O Auto Esporte vem para atropelar todo mundo, ou estará com o freio de mão puxado?

Sejam clubes com nomes diferentes, ou tradicionais do futebol brasileiro, o certo é que a Copa do Brasil reúne no mesmo torneio equipes de todos os estados brasileiros, proporcionando aos ‘nanicos’ uma chance para sonhar. Sonhar com um destaque nacional e, por que não, internacional? No dia 25 de julho saberemos quem será o felizardo a levantar o caneco da edição 2012.